Homem jogando xadrez com uma máquina. A Máquina pode substituir o Homem.

A Máquina pode substituir o Homem?

Durante muito tempo os administradores preocuparam-se exclusivamente com a eficiência da máquina  como meio de aumentar a produtividade da empresa. A própria teoria Clássica da Administração denominada por alguns autores de “teoria da máquina”  chegou ao requinte de tentar apurar a capacidade ótima dessas máquinas, dimensionando em paralelo o trabalho do homem e calculando com bastante precisão o tipo motriz requerido, o rendimento potencial, o ritmo de operação, a necessidade de lubrificação, o consumo energético, a assistência para sua manutenção e o tipo de ambiente exigido para seu funcionamento, entre outros fatores. E então será que a Máquina pode substituir o Homem?

A ênfase sobre o equipamento e a consequente abordagem mecanicista da administração não resolveu o problema do aumento da eficiência da organização. O homem, configurado como um “aperta botões”, era visualizado como um objeto moldável aos interesses da organização e facilmente manipulável, uma vez que se acreditava fosse motivado exclusivamente por objetivos salariais e econômicos.

Com o passar dos tempos verificou-se que as organizações conseguiram resolver problemas relacionados com a primeira variável – a máquina – porém nenhum progresso fora alcançado com a segunda variável – o homem -, e a eficiência das organizações ainda estava a desejar.

A partir da humanização da teoria da administração e com o surgimento da Escola das Relações Humanas, ocorreu uma reversão de abordagem e a preocupação principal dos administradores passou a ser o homem. Os mesmos aspectos anteriormente colocados com relação à máquina passaram a ser colocados agora com relação ao homem.

Algumas indagações surgiram:

  • Como conhecer e medir as potencialidades do homem? Como levá-lo a aplicar totalmente esse potencial e levá-lo a ser mais eficiente?
  • Qual a força básica que impulsiona suas energias à ação?
  • Quais são as necessidades de manutenção para um funcionamento estável duradouro?
  • Qual é o ambiente mais adequado para seu funcionamento? (ambiente de trabalho e as relações Interpessoais)

            Obviamente surgiu uma infinidade de respostas, provocando o aparecimento de técnicas administrativas capazes de criar condições para uma efetiva melhoria do desempenho humano dentro da organização. Com os primeiros estudos acerca da motivação humana, surgiu a Teoria Behaviorista da Administração, preocupada não somente com o comportamento individual do homem dentro da organização, mas principalmente com o próprio comportamento organizacional. Segundo essa nova abordagem, o homem vai para o trabalho vislumbrando consciente ou inconscientemente as perspectivas de satisfação e de auto realização que as atividades que irá desenvolver lhe permitirão alcançar. Inúmeras pesquisas feitas revelaram certas aspirações fundamentais que condicionaram o comportamento humano dentro da organização:

  1. Desejo de sentir-se necessário e importante para a organização da qual participa;
  2. Desejo de sentir o interesse do chefe por seu sucesso e bem-estar;
  3. Desejo de receber reconhecimento e aprovação pelo que faz, principalmente quando bem sucedido e quando produz proveito à organização;
  4. Desejo de receber consideração e respeito por meio de um tratamento capaz de manter seu amor-próprio e sua auto apreciação;
  5. Desejo de participar e sentir-se integrado e feliz dentro de um ambiente de relacionamento compatível;
  6. Desejo de sentir-se compreendido pelos superiores quanto aos problemas pessoais que o envolvem, e que muitas vezes condicionam seu pensamento e sua ação;
  7. Percepção de possibilidades de permanência na organização de progresso e de futuro;
  8. Visualização de objetivos organizacionais capazes de fazê-lo sentir-se orgulhoso de ser membro da organização.

Após indagarmos o supracitado podemos refazer a pergunta: a máquina poderá substituir o homem? Bem, muitos vão dizer que com toda essa tecnologia e maquinário, não haverá mais espaço para o homem e virá um dia em que o homem não terá mais emprego. Isso não é verdade. Vamos relembrar alguns pequenos fatos. Na antiguidade quando não havia a escrita, existiam os homens contadores das histórias eram poetas que, de memória, contavam as histórias de seu povo. Contavam mitos, fatos e atos ocorridos no seu mundo. Depois surgiu a escrita e alguns aprenderam a escrever e a ler e, portanto continuaram empregados, outros não.

Durante  mais alguns séculos esses homens e seus descendentes continuaram a sobreviver sendo escribas…  Quando surgiu a gráfica com Gutenberg por volta de 1450, estes “escribas” deixaram de trabalhar? Claro que não! Os que aprenderam a trabalhar com a gráfica mantiveram-se empregados e além do mais surgiu na verdade muitos outros cargos de trabalho. Por exemplo, têm-se a necessidade de alguém para operar essa prensa, outros para fazer a manutenção, outros para fabricá-la, outros para comercializá-la, outros para transportá-la etc.

Quando surge uma nova máquina, surge também uma infinidade de novas funções para os homens, portanto não é verdade que as máquinas vão substituir os homens. E por fim, são os homens que fazem as máquinas ou são estas que nos fazem?

Bem estas foram minhas considerações quanto ao tema A Máquina pode substituir o Homem? E você o que pensa? Deixe seu comentário.

Abraços do Benito Pepe

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José Maria Dias
13 anos atrás

Tudo bem meu camarada? Sabemos que os dois elementos básicos que movem o universo, é a força e a energia. Hipoteticamente, em duas ruas paralelas, tem que serem abertos dois valões, para serem colocadas manilhas de saneamento com 0,80 ct. de diametro cada uma, sendo o comprimento das ruas de 100 metros. A firma “A” por ser melhor equipada que a firma “B”. Trouxe uma retro-escavadeira, o operador, três operarios e um supervisor. A firma “B”, chegou com 30 operarios, pás, enxadas,picaretas etc. A escavadeira é uma maquina que ao mesmo tempo que cava, tira o entulho, e já joga em cima do caminhão para ser levado,veja que este é o mesmo trabalho que tem que ser executado pelos trinta operararios. Eu aposto mil por um , quem acaba primeiro. Só que a escavadeira sem energia, ela é um corpo inoperante, e os 30 homens, são trinta corpos energéticos, se o homem não acionar o campo energitico da escavadeira, ela nada produz. O homem é dotado de uma energia racional ilimitada, porque Deus assim o criou.Outros seres vivos, tem até mais força que o homem, porém seu poder racional é limitado. Vejamos, um homem coloca um saco de cimento de 50 quilos em cima de um caminhão, cionco cavalos o fazem?. A conclusão que se chega é que o homem criou a máquina para seu descanço físico, porém, para substitui-lo jamais. Principalmente porque o homem é cria de Deus, e homem criou a maquina. Vamos colocar um pouco de filosofia no texto. A invenção da flexa com o arco, o eixo da roda, a astronomia e a escritura. Estes prograsso tão desconcertante levaram Aristóteles a escrever no seu primeiro livro de metafísica sentenciou. Que tudo que se podia imaginar para tornar mais cômoda a vida cotidiana do homem e satisfazer as suas necessidade prática já tinha sido descoberto. Foi no final do século XIV que Bacon, prevendo o salto tecnologico que a humanidade estava para efetuar, inverteu o pensameno de Aristóteles e no seu tratado “Instauratio Mgna” afirma que tudo que se podia fazer pela elevação do espirito já tinha sido feito pelos gregos e pelos romanos: nada restava senão se dedicar à filosofia das obras, à aplicação do intelecto às coisas concretas, ao progresso da industria para melhorar finalmente a vida prática do dia-a-dia. Para terminar meu caro, a Maquina é movida pelo homem, e o homem movido por Deus. Ela que fique em terceiro plano. Um abraço como sempre.

13 anos atrás

Valeu meu camarada, ótimo comentário, bem completo e reflexivo.

Abraços do Benito Pepe

Renata paes
13 anos atrás

Adoreii ,esse resumo nos ajuda-nos a entendermos melhor sobre o avanço tecnologico….

13 anos atrás

ok Renata Paes, obrigado pelo comentário.
Abraço, Benito Pepe

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