Um homem sozinho no meio de uma plantação baixa. O Homem e a Natureza; uma Dádiva? Um Acaso? E o Ocaso?

O Homem e a Natureza; uma Dádiva? Um Acaso? E o Ocaso?

Que a Vida é algo “Maravilhoso”  acho que não se questiona muito. Na sua imensa maioria os seres vivos defendem a sua vida e a querem prorrogar ao máximo, seja por instinto ou racionalmente, queremos viver mais e mais…  se a Vida é uma Dádiva ou um Acaso, pouco Caso faz para muitos, mas quanto ao Ocaso, aí preocupa a tantos “humanos”. Vamos então ver O Homem e a Natureza; uma Dádiva? Um Acaso? E o Ocaso?

Neste texto não vou argumentar as ideias: Dádiva ou Acaso. Esse tema pode ser lido no meu texto, “A origem do Universo e da Vida (há vida só aqui na Terra?)” o que pretendo aqui é polemizar a Relação do homem com a natureza em épocas passadas e a diferença que ocorre a partir da modernidade, e a sua preocupação com o Ocaso.

O Homem e a Natureza uma Dádiva, Um Acaso…

O homem há poucos milhares de anos atrás tinha um convívio e harmonia com a natureza que poderíamos dizer que ele sentia-se parte da natureza, o ser humano contemplava aquela Natureza e até a reverenciava. Ele, ainda que intuitivamente,  sabia que fazia parte desse Todo que os gregos antigos diziam:  physis. O homem, a natureza, os deuses gregos, tudo era imanente ao cosmos. Dessa maneira sabia-se que um estava ligado ao outro,  nasceram juntos, eram irmãos.

Hoje quando falamos e pensamos na natureza, muitas vezes nos vemos refletindo quanto aos animais, as florestas, o ar com sua “quantidade certa” de oxigênio respirável para o ser humano, a água, etc. Mas será que estamos pensando na Natureza, na ecologia no sentido amplamente planetário ou será que estamos pensando em nós mesmos? Bem, que nós somos os seres vivos que mais influíram na Natureza, em todos os tempos do planeta, parece algo verdadeiro. Nós não só influímos na natureza como a transformamos, a modificamos, a exploramos como se fosse algo exclusivamente posto aqui para Nós esses animais onipotentes e egocêntricos.

Portanto se faz necessário que esses animais onipotentes façam alguma coisa para não deixar escapar a Sua Fonte de Vida. É óbvio que quem transforma e/ou explora alguma coisa deve fazer algo para não acabar definitivamente com a sua Fonte.

Os homens observam os animais  na natureza e muitas vezes se perguntam: que estranhos são esses animais, o que é que se passa pela cabeça deles? Fazem essas perguntas sem perceber que os estranhos não são os animais, somos nós. Nós somos os estranhos, somos os diferentes em muitos aspectos, ainda que guardemos muito de nossa animalidade, estamos em um processo de “humanização” deixando nosso território animal e entrando no novo território humano.

O Planeta Terra está aí há 4 bilhões de anos, diversas espécies já passaram por aqui, algumas precisaram acabar para que outras proliferassem, se algumas daquelas espécies não tivessem sido extintas, é provável que nós não estivéssemos aqui. E quem poderia afirmar que para outras espécies virem a existir aqui no Planeta não seria necessário que nossa espécie fosse embora?

Nós queremos, isto sim, é nos perpetuarmos no planeta. É lógico que temos que cuidar da natureza, é claro que Nós os maiores exploradores e destruidores de todos os tempos desse Planeta, precisamos cuidar para que ele não acabe por nós mesmo, mas não podemos pensar, como é  praxe no pensamento, que estamos cuidando para as futuras gerações. Acho que o nosso pensamento deveria estar pautado em outros termos. Será que vamos acabar com o planeta de uma forma que nenhuma vida mais seja possível?

A nossa espécie é apenas uma, das milhares, que passaram ou passarão pelo planeta, mas as outras espécies extintas não acabaram com o planeta. Houve situações naturais que o fizeram, mas a natureza, como sábia,  deu nova Vida no Planeta e ao Planeta.

E então o que você pensa disto? O Homem e a Natureza é uma Dádiva, Um Acaso? Deixe seu comentário.

Abraços do Benito Pepe

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17 Comentários
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rita paixao
14 anos atrás

olá
estou muito feliz, por ter encontrado material desta natureza. conheco a qualidade do seu trabalho, pois fui sua aluna na ufba, posteriormente fui aluna tbem de sua esposa na pós- graduação. admiro o trabalho de ambos. gostaria de poder compartilhar das palestras proferidas por vcs, além de ler os assuntos de tamanha relevãncia. grande abraço, continuem instruindo rompendo os indices de desinformados.
abraço
rita paixão.

Benito Pepe
14 anos atrás

Olá Rita, eu devo ser homônimo desse professor que você admira. Fico muito feliz em saber que há um professor, meu xará, na universidade da Bahia e que é um bom profissional, isso é bom para os Benitos hehe… Quanto a mim eu me considero um ótimo profissional mesmo (desculpe-me a modéstia), aliás dou aulas por puro prazer, pois vivo como empresário. Quanto a romper o índice de desinformados é o que procuro fazer sempre embora não seja tarefa fácil não. Há muito dogmatismo e mentes fechadas… muita gente na “caverna” e pior não quer sair de lá, está feliz assim…

Abraços do Benito Pepe

Kátia Farias
14 anos atrás

Olá Professor e empresário Benito!!! estava pesquisando sobre o homem e a natureza quando me deparei com seu site, maravilhoso, fiquei feliz , pois vai ser de muito proveito em um trabalho que tenho que fazer pro meu professor de antropologia, a pra tu saber estou fazendo faculdade de teologia, e tivemos uma aula muito boa sobre antropologia, assistimos o filme Uma verdade incoveniente, e agora o seu artigo servirá pra concluir minha pesquisa. Parabéns por sua dissertação a respeito desse tema e por todo seu site que é muito educativo. Sou professora também, e concordo contigo a respeito de que as pessoas estão na caverna, infelizmente cada vez mais caminhando pro escuro, parece que é mais comodo ser alienado do que reflexivo, porque o alienado caminha no ritmo do Zeca pagodinho: Deixa vida me levar, vida leva eu (rsrsrsrs) e por aí vai…. Bom, era isso que queria te deixar. Obrigada por sua contribuição e por saber que vale muito a pena “romper o índice dos desinformados” Um abraço
“Para quem tem experiência com Deus, o mundo é uma grande mensagem”
(Leonardo Boff)

Benito Pepe
14 anos atrás

Olá Kátia Farias, obrigado pelo carinhoso comentário, gostei muito!!

Fico feliz em saber que meu texto vai te ajudar em um trabalho na disciplina “Antropologia”, aliás tema que gosto muito, é um dos assuntos que sempre estou lendo… Antropologia, Arqueologia, Astronomia, Filosofia e Religião, são temas que leio com muito prazer. Parabéns pela faculdade de Teologia! (Gostaria de lembrá-la para citar os créditos do meu site). Por fim é muito bom ter comentários aqui no meu Site/blog de uma colega professora, inteligente como você, isto valoriza meu site, e pelos seus comentário noto que você leu muita coisa mesmo.

Se você gostou mesmo, recomende para os amigos, valeu?

Abraços do Benito Pepe

tritebread5
12 anos atrás

Oi, pessoal

Geralmente eu só leio as postagens e comentários aqui, mas estou com uma dúvida e gostaria de saber se algum de vocês pode me dar umas dicas. Eu vou tirar 30 dias de férias agora no próximo verão, e estava pensando em ir para Praça José de Alencar. Alguém aqui já foi pra lá? Gostaram? Vale a pena passar 30 dias lá? Quais atrações turísticas vocês recomendam? Se alguém puder ajudar, escreve aí.. Valeu mesmo, pessoal! Abraço!

Benito Pepe
12 anos atrás
Responder a  tritebread5

Olá “triebread” acho que você postou aqui por engano…
Abraços, Benito Pepe

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