Quem mexeu no meu Queijo?

Tem muita gente preocupada e perguntando:  quem mexeu no meu queijo? mas será que alguém mexeu no seu queijo?

Este foi o tema de uma de nossas reuniões no grupo de empreendedores Relaciono. Acredito que muitos já leram este livro de Spencer Johnson, para quem não o fez recomendo que o faça o quanto antes, é um ótimo livro para quem é ou pensa em ser empresário ou empreendedor, ele nos dá uma visão geral de como devemos nos comportar a fim de evitar situações que podem levar o nosso empreendimento ao fracasso e por outro lado, e é o que queremos, alcançar o sucesso.

Algumas das colocações dos colegas empreenderes quanto a este livro levaram-nos a refletir o seguinte:

É preciso estar sempre pesquisando, necessitamos estar informados para não sermos pegos de surpresa, se chegarmos e o “nosso queijo não estiver no local esperado”, saberemos quais outros rumos podemos tomar.

Os nossos clientes devem ser sempre o nosso principal foco, se necessário negociamos com eles a fim de mantê-los, é mais barato manter um cliente antigo do que conquistar um novo. Também devemos dar mais atenção aos clientes especiais sem esquecer dos demais é claro.

Investimento foi outro ponto lembrado, “quem mais perde ao arriscar é também quem mais ganha ao investir e correr os riscos do negócio”.

Para não perdermos o “queijo de vista” precisamos ter uma visão geral do nosso empreendimento. Este exemplo é dado através da alegoria da árvore e da floresta: é preciso sair de nossa árvore para ter uma noção geral da Floresta, às vezes precisamos subir em uma montanha próxima para ter uma panorâmica geral.

Debateu-se também a questão de o quanto devemos insistir no empreendimento e quando devemos mudar o rumo, a persistência tem limite, a partir de um certo ponto insistir no negócio é burrice e não mais pode ser vista como uma boa determinação. Este prazo foi dito se tratar de 2 anos, se neste prazo não alcançar resultados esperados e/ou positivos desista e parta para outros rumos, novas frentes.

Ainda quanto aos resultados, se não estão de acordo com o esperado, reveja as estratégias, podem ser elas o pivô e por isso não serem eficientes.

Não se subestime persistir por um prazo razoável é normal, ao passar esse prazo, se os resultados não foram positivos, mude o projeto,  parta para o plano “B”.

Se “abra” para novas oportunidades. Não olhe só para o próprio “umbigo”. “Oportunista” é aquele que aproveita as oportunidades.

Lembrou-se de como faz um bom palestrante que se prepara para as possíveis perguntas que podem surgir na plateia, ao prever questionamentos, automaticamente ele está se preparando melhor para o seu desempenho. O mesmo se passa com os empreendimentos, é importante se ter um olhar empresarial e profissional nos negócios, não “amadorismo”.

Comentou-se sobre o “Sonho”, um “queijo” pode e deve estar em projeto mais para frente,  porém é bom que você tenha sempre o teu queijo garantido na mão também. Ou seja tenha o teu “porto seguro”, mas esteja sempre pensando nas alternativas.

Então quem mexeu no meu queijo?

Os treinamentos foram lembrados, e nesta estória “Quem mexeu no meu Queijo”, mostra-se claramente que quem estava mais “treinado” e preparado encontrava as soluções e alternativas com mais facilidade.

A qualidade dos colaboradores foi evidenciada, muitas vezes procuramos o erro no mercado, em nossas estratégias, no nosso produto etc, mas o erro está ali no ponto mais importante da empresa: o nosso pessoal despreparado.

Lembrou-se o fato que o empresário também precisa estar estudando, fazendo cursos, se atualizando. Você se redescobre experimentando estes cursos como: empreendedorismo, que existem em várias instituições como SENAC e SEBRAE, onde também podem ser feitos seminários como o EMPRETEC etc.

Falou-se da importância de sairmos da zona de conforto, muitos se acomodam ao ver que o queijo está sempre no local esperado e de repente quando acordam percebem que perderam o queijo e a oportunidade para novos rumos estará muito mais espessa.

É preciso inventar novos produtos antes que os concorrentes o façam.

O atendimento com alegria sorriso no rosto mostra a tua satisfação em ver aquele cliente, você deve se expressar claramente, todos gostamos de ser bem tratados. Ademais teus problemas particulares não podem aparecer para teu cliente, este não é teu psicólogo é teu “patrão”.

Lembraram-se os fatores quanto aos diferencias que distinguem uma empresa da concorrência.

A “força” do outro que te diz algo, muitas vezes edificantes, outras desestimulantes, portanto você deve abstrair e peneirar o que é melhor para teu empreendimento.

Muitas vezes nós mesmos somos o empecilho para nós próprios e em consequência para nosso negócio, por isso é preciso reflexão e tentar “sair de nós” para de fora nos observarmos. Ponto importante para esta questão é analisar como está os 5Ss em nossa empresa,  para ler sobre isso veja o meu texto: “Componentes do Ambiente e sua Organização”.  (veja o tópico 3.4. Princípio dos 5s, contido nessa postagem)

Muitas vezes descuidamos da aparência de nossa empresa, e é preciso lembrar que a aparência é fundamental para atrair pessoas ao nosso empreendimento.

Abraços do Benito Pepe

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14 anos atrás

Esse livro utilizo em sala de aula também, onde trabalho a necessidade das mudanças no contexto jovem, seu modo de pensar e as necessidade da vida em si e do mercado de trabalho!

Claudio Oliveira
14 anos atrás

Um dos melhores livros que já li, com uma visão jovial narra a necessidade de estarmos sempre em constante mudança, a não nos acomodarmos e apreder a ver o mundo pelas diversas óticas oferecidas pela a situação vigente. Abs.

Benito Pepe
14 anos atrás

Olá Caro colega Francisco, obrigado pelo comentário no meu site/blog, parabéns por utilizar este livro em sala de aula, de fato ele pode ser utilizado em diversas etapas de nossas vidas e naturalmente em várias faixas etárias…

Abraços do Benito Pepe

Benito Pepe
14 anos atrás

Olá Cláudio Oliveira, obrigado pela visita ao meu site e especialmente por teus comentários. Bem, quanto a este livro, é isso mesmo você sintetizou muito bem o tema tratado.

Abraços do Benito Pepe

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