Uma Nava Espacial de Ficção

O Início de nossa viagem rumo ao universo desconhecido

Continuando essa “Estória”…

Então, quando começa e quando termina nossa viagem? Falo agora alegoricamente fazendo um paralelo entre a nossa vida no Planeta e nossa vida na Nave Espacial.

Bem, Nossa viagem começa quando nós entramos na “Nave” e termina quando saímos dela. Quando nascemos inicia-se nossa “aventura”, somos preparados por nossos pais para “viajar” pelo cosmos, cada um tem um papel dentro dessa grande nave mãe que talvez não por coincidência, tenhamos a mesma quantidade percentual de água em nosso corpo, que são aproximadamente os ¾ que também tem nosso planeta nessa relação: Terra /água. Vamos parar por aqui por enquanto, pois o meu objetivo neste texto é apenas o de comentar a vida nesta nossa “Nave Espacial.”

Então nossa nave mãe água será considerada mãe apenas pelo fato de ser a nossa nave principal, a nossa Raiz nossa Matrix.
 
Imagine que agora estivéssemos no início do século XXIII precisamente no ano de 2201, ano escolhido pela “junta de administração do planeta” para enviar uma nave tripulada pelo cosmos. Muito bem! Isso ocorreu! Isto é fato! Sendo assim vamos agora saber como seria planejada esta grande viagem, essa aventura…
A nave tripulada é imensa, é maior que qualquer transatlântico que já tenha cruzado os mares do planeta, ela tem dezenas de andares, e a locomoção de um extremo ao outro só é feita por elevadores que se dirigem em todos os sentidos e direções e que levam preciosos minutos para transportar os tripulantes de um ponto a outro da nave e tudo isso com a tecnologia mais avançada. Narro isso a fim de que o amigo leitor tenha noção da imensidão dessa “nave filha”; que deixa o Planeta (a Nave Mãe) com vários casais e seus filhos, ou seja, várias famílias foram pré-selecionadas com meticuloso cuidado por uma equipe também profunda em análises comportamentais e capacitação intelectual e o melhor da genética dos terráqueos.
 
Esta tripulação estava preparada e equipada para não mais retornar à nave mãe água (o planeta terra), mas sim preparada para iniciar as futuras gerações que um dia deveriam e poderiam trazer as colheitas e as descobertas que foram semeadas por outrem no cosmos. Essa primeira geração seria a responsável pelo “pontapé inicial do jogo”, apenas pelos 5 ou 10 minutos do primeiro tempo ou seja pensava-se em 8 ou 10 gerações até o retorno da nave filha ou seja aproximadamente 400 a 500 anos depois de deixar o planeta. Este seria tempo suficiente para, a uma velocidade próxima à da luz, serem visitadas ou vista uma minúscula parte da nossa galáxia a Via Láctea. A fim de que o amigo leitor tenha uma melhor ideia dessas dimensões, digo que para nossa nave chegar até a estrela mais próxima de nosso planeta, sem ser o nosso Sol logicamente, demorará aproximadamente 4,5 anos (isso viajando próximo a velocidade da luz, 300.000km por segundo, tempo suficiente para dar 7 voltas em torno da terra em um segundo).
 
Nossa galáxia possui algumas centenas de bilhões de estrelas e precisaríamos de 100.000 (cem mil anos) à velocidade da luz para apenas cruzar a sua extensão. Isso significa que para viajarmos de “ponta a ponta” da nossa galáxia seriam necessários 50 vezes a quantidade de anos de nossa era Cristã em outras palavras os 2000 anos desde que Jesus Cristo veio à terra são 50 vezes menores do que o tempo necessário para apenas cruzarmos a Via Láctea e isso viajando na velocidade da luz, algo “impossível”.
 
Vamos agora “viajar” um pouco mais, se quisermos sair de nossa galáxia e irmos para a outra galáxia em dimensões semelhantes à nossa e que não seja uma galáxia satélite nossa, pois existem algumas “pequenas” galáxias que são satélites da nossa, iremos então para Andrômeda, mas a conversa começa a ficar mais fascinante, pois aí teríamos que viajar 2,2 milhões de anos na velocidade da luz para lá chegarmos, Isto mesmo! A luz que vemos hoje chegar aqui na terra proveniente dessa Galáxia chamada Andrômeda na verdade levou mais ou menos a metade do tempo da vida da espécie que veio a se tornar o “Homem” de hoje em nosso planeta, algo ao redor de 4,5 milhões de anos. Nosso planeta tem aproximadamente 5 bilhões de anos, porém a vida veio bem depois, podemos dizer, em outras palavras, que teríamos que esperar o mesmo tempo da existência de nossa vida neste planeta, para nossa nave filha ir e retornar aqui em nosso planeta e isso se falando na vida ainda bem rudimentar e de pouca inteligência de outrora, pois a espécie humana com o desenvolvimento intelectual como é conhecida hoje é bem mais recente, talvez tenhamos poucas dezenas de milênios com o cérebro que possuímos hoje e na verdade a tecnologia aplicada em astronomia, Astronáutica ou astrofísica é muitíssimo mais recente, podemos precisar poucas décadas somente.
É interessante também mencionarmos que o agrupamento de galáxias da qual nossa galáxia faz parte, possui aproximadamente 30 galáxias e tem uma extensão de cerca de 5 milhões de anos luz. Caro amigo leitor a maior de todas as questões ainda não acabou… sabemos que existem bilhões e bilhões de galáxias no universo conhecido, e só para falar do universo conhecido e de nossa dimensão. Teremos provavelmente bilhões e bilhões de anos luz de distancia a percorrer, estima-se a idade do universo em 15 bilhões de anos, fala-se hoje em precisos 13,7 bilhões de anos, de qualquer maneira não confundamos o tempo do universo com as distâncias.
 
Como dissemos, existem bilhões e bilhões de outras galáxias, mas isso não importará para nossa “pequena aventura” que será apenas um passeio pelo cosmos, ou melhor, pelo quintal de nossa casa e da casa de alguns dos nossos vizinhos (outras estrelas). Relembro que para chegar na estrela mais “pertinho”, precisaremos de 4,5 anos. E isso Sem sairmos de nossa Rua a Via Láctea, pois aí precisaríamos de 50 mil ou 100 mil anos; quem diria sair do bairro? Para chegar em Andrômeda por exemplo, 2,2 milhões de anos; Cidades? Estados ou Países inimaginável?

Abraços do Benito Pepe

Em um Futuro não muito distante continuarei essa “Estória” por enquanto fique com alguns links relacionados:

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